Janet Skiles é uma grande amante da natureza e é ilustradora freelancer que mora em Illinois, EUA.
Lindas né?
Lindas né?
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Eu nem sei se vou postar de novo antes do ano que vem. Ultimamente nem tenho postado tanto assim, mas vale a pena, pelo menos por hoje, fazer um breve desabafo do que tem sido o meu ano.
A minha sensibilidade aumentou proporcionalmente ao meu mode “don’t give a fuckin’ care about”. Enquanto pessoas e situações ganharam por inteiro a minha atenção, minha preocupação, meu carinho e meu amor, outras eu simplesmente tenho ignorado. Minha vontade de continuar autêntica e não pensar no que os outros acham que eu sou aumentou proporcionalmente ao meu amor próprio. Claro, tudo isso fez com que eu, conseqüentemente e também proporcionalmente aumentasse o risco de uma nova queda. Mas afinal de contas, quem nunca caiu na vida?
Esse ano eu percebi, e demorou pra cair a minha ficha: cair “faz parte”. O jogo é esse mesmo, as peças são como a de um xadrez e o caminho exige um pouco de cada habilidade ou defeito nosso. Percebo que não sou uma pessoa presa aos padrões, e a cada dia que passa, eu sou mais grata por isso.
Aprendi com minhas últimas quedas. Mas aquela que, nas palavras do sábio vampiro Armand, tem sido a “queda do século”, não é propriamente a minha queda DO paraíso. É a minha queda NO paraíso. Certas dúvidas ainda permanecem, mas as certezas são muito maiores hoje.
Eu me fiz um favor: não me preocupar mais com certas coisas.
Me fiz um outro favor: me preocupar com o que realmente importa.
Por isso, eu finalizo 2007 ainda mais autêntica do que eu já sou, sem a menor falsa modéstia nesse ponto. Nos últimos anos, o medo de “mudanças bruscas” me assustou tanto que, quando eu realmente comecei a cair, me dei conta de que eu havia simplesmente me fechado dentro de uma concha. Ninguém entrava e ninguém saía do meu mundinho. A minha atmosfera andava pesada e eu não sabia dizer o motivo. Eu alternava momentos de profunda tristeza com uma alegria falsa, que me custava fingir ser real, mas que eu fingia e ponto.
Eu finalizo meu ano totalmente apaixonada por mim, pela minha família, pelos meus amigos, pelo meu trabalho, pelos meus hobbies e feliz por deixar meus medos e angústias para traz. Eu entro 2008 em franca transformação, expansão de horizontes, traçando novos caminhos e ainda mais espiritualizada. Meu poder em modificar meu universo e o universo dos que estão ao meu redor aumenta na medida que minha fé na natureza e nos seres de outro plano também aumentam.
Nossa dor é proporcional à nossa vontade de sentir dor. Definitivamente, 2008 não terá tanto lugar para essa vontade. Eu vivo livremente, eu amo livremente, eu sou infinitamente mais linda como ser humano.
Eu aceito as pessoas como elas são. Melhor não tentar modifica-las. Os sentimentos, a mesma coisa.
Hoje eu sinto melhor o amor. Eu enxergo melhor todos os meus erros e sou muito mais capaz de aprender com eles. Hoje eu dei uma olhadinha rápida no meu passado, senti meu presente e vejo melhor o que o futuro reserva para mim.
Chega de ter medo de mudar.
Que outras pessoas que me afetam com sua energia parem de ter o mesmo medo, a mesma insegurança, e que as pessoas que não sentem isso sejam cada vez mais confiantes naquilo que foram aprendendo ao longo dessa estrada tão maluca, tão cheia de obstáculos que é a nossa vida.
Podem ter outras depois dessa, mas é dessa que eu quero me lembrar mais. Por isso, meu objetivo é esse, a partir de hoje: lembrar com carinho e com alegria de todos os momentos que eu viver. Mágoas surgirão, pessoas ruins, tudo isso tem na vida de qualquer pessoa. E eu não quero mais pular etapa nenhuma. O que tiver para ser vivido, assim o será.
[O ASTRONAUTA DE MÁRMORE - NENHUM DE NÓS]
A lua inteira agora
É um manto negro
Oh! Oh!
O fim das vozes no meu rádio
Oh! Oh!
São quatro ciclos
No escuro deserto do céu...
Quero um machado
Prá quebrar o gelo
Oh! Oh!
Quero acordar
Do sonho agora mesmo
Oh! Oh!
Quero uma chance
De tentar viver sem dor...
Sempre estar lá
E ver ele voltar
Não era mais o mesmo
Mas estava em seu lugar...
Sempre estar lá
E ver ele voltar
O tolo teme a noite
Como a noite
Vai temer o fogo...
Vou chorar sem medo
Vou lembrar do tempo
De onde eu via o mundo azul...
Hum! Hum! Hum Hum! Hum!...
A trajetória
Escapa o risco nú
Uh! Uh!
As nuvens queimam o céu
Nariz azul
Uh! Uh!
Desculpe estranho
Eu voltei mais puro do céu...
A lua o lado escuro
É sempre igual
Al! Al!
No espaço a solidão
É tão normal
Al! Al!
Desculpe estranho
Eu voltei mais puro do céu...
Sempre estar lá
E ver ele voltar
Não era mais o mesmo
Mas estava em seu lugar...
Sempre estar lá
E ver ele voltar
O tolo teme a noite
Como a noite
Vai temer o fogo...
Vou chorar sem medo
Vou lembrar do tempo
De onde eu via o mundo azul...
Estar lá!
E ver ele voltar
Não era mais o mesmo
Mas estava em seu lugar
Sei que estar lá
E ver ele voltar
O tolo teme a noite
Como a noite
Vai temer o fogo...
Vou chorar sem medo
Vou lembrar do tempo
De onde eu via o mundo azul...
